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Mostrando postagens de julho, 2017

Hiperceratose subungueal e correção ortésica

Caso bastante interessante de uma paciente, personal Training,  com suspeita de onicomicose no hálux esquerdo. Esta paciente foi encaminhada pela Dra. Rossana Sette, Micologista clínica, que realizou um exame micólógico da mesma com um resultado negativo. Quando a paciente chegou ao meu consultório ela apresentava onicólise e uma espessa hiperceratose subungueal, a unha apresentava uma curvatura bastante acentuada, possivelmente causada pela formação da hiperceratose subungueal. A paciente relatou que quando foi realizar o exame micológico não havia se preparado adequadamente, havia esmaltado as unhas dois dias antes da coleta, isso poderia realmente ter influenciado no resultado negativo do exame. Resolvi então solicitar um novo exame após uma adequada preparação da paciente. Na imagem pode-se notar uma espessa hiperceratose subungueal. Segundo a paciente, ela tratou-se com uma podóloga de sua cidade durante alguns meses sem resultado. Aí começam os problemas: 1º a podóloga pre

Importância do exame micológico

Muitas pessoa s que tem alterações nas unhas do tipo distróficas ou que apresentam sinais clínicos como o descolamento ou até mesmo alterações da coloração são tratadas como portadoras de uma infecção fúngica, a onicomicose. Com isso percebemos que 83% (amostra de 320 pacientes dos casos tratados de onicomicose no instituto Ítalo Ventura de Podologia que foram acompanhados previamente por outros profissionais) destes pacientes são negligenciados, pois são tratados sem nunca haverem realizado um exame micológico na vida, para que haja a certeza de que ali houve a instalação de um ou mais fungos. Mesmo que cerca de 50% das onicopatias sejam onicomicoses os outros 50% são doenças diversas, algumas malignas, que necessitam um correto diagnóstico pela segurança do paciente e sua qualidade de vida. Além do que o tratamento da onicomicose é longo e custa caro, muitas vezes inviabilizando o mesmo, assim como os danos que muitas vezes são causados ao fígado e ao estômago. Sabemos que a terapi

PDT em papilomas

Caso de paciente com verruga na região lateral da primeira cabeça metatarsal do pé esquerdo. O caso se apresentava como múltiplas lesões satélite em torno de uma lesão principal. Realizamos a aplicação do ácido nítrico para hidrolizar os papilomas e logo em seguida aplicamos a terapia fotodinâmica com o LED vermelho e azul de metileno a 0,2%. Azul de metileno sobre a lesão após a aplicação do ácido. Pode-se perceber as bordas amareladas resultantes da ação do ácido nítrico. Aplicação do LED vermelho de 350mW de potencia da Ecco Fibras, equipamento Max LED, programado em 5 minutos para realização de uma fotossensibilização mais agressiva e dirimir o risco de reincidência. 3 semanas após a cauterização. Vale ressaltar que o paciente se apresentou uma vez por semana para receber a fototerapia em vista da cicatrização.

Ulcera por fratura na falange distal do hálux

Amigos compartilho com vocês um caso bem interessante de um paciente que atendi durante três meses. Paciente do sexo masculino, 67 anos. Diabetes Mellitus, insu linodependente. Amputado do membro inferior direito (amputação transfemoral). Chegou ao consultório relatando ter uma ferida no dedo que não cicatrizava, decorrente de uma "topada" (trauma). Realizei o ITB do membro e estava com um valor de 0,7, o que despertou minha preocupação, mas felizmente o IDB deu valor igual. Verifiquei a sua glicemia capilar e estava em 185 mg/dL. Seu calçado inadequado, e ele completamente parestésico aos testes de sensibilidade. O procedimento inicial foi a remoção das hiperqueratoses perilesionais, o curativo foi realizado com hidrogel com alginato de cálcio. Cobertura de compressas de gase encharcadas com ácidos graxos essenciais superoxigenados. Apliquei a fototerapia com LED de 350 mW de potência da marca Ecco Fibras. Durante dois meses realizei este protocolo, que geralmente funci

Eumicetomas

São infecções causadas por fungos com formação de grãos, compostos por emaranhados de hifas, denominados micetomas. Infectam os tecidos de pés, pernas e braços por traumatismo. Os agentes mais frequentes nessa infecção são Madurella grisea, Madurella mycetomatis (grãos negros) e Pseudoallescheria boydii (grãos brancos). O tratamento consiste em drenagem cirúrgica e uso de quimioterápicos com acompanhamento. Alguns casos com infecção avançada necessitam da amputação do membro atingido. Crescimento de uma colônia de Madurella mycetomatis em meio de cultura seletivo. Microscopia de Madurella mycetomatis, hifas septadas demáceas ramificadas e irregulares. Eumicetomas nos membros inferiores em estágio agudo. Eumicetomas em estado crônico.

Ortoplastia - Vídeo de confecção

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Cauterização de granulomas em onicocriptose

Olá pessoal aqui segue um caso muito interessante de onicocriptose crônica. O paciente apresentava a patologia ha meses e não resultava em melhora nem mesmo com a técnica convencional de espiculaectomia. Então realizei a cauterização química dos granulomas com o ácido nítrico. Em dois meses obtivemos um resultado muitíssimo satisfatório. Granulomas bilaterais crônicos Isolamento dos granulomas com vaselina sólida 24 horas após a aplicação do ácido os granulomas se apresentam com um aspecto escurecido Processo de reparo das pregas ungueais duas semanas após a cauterização Reparo completo das pregas e restauração das laterais da unha

Tratamento de úlceras de estase venosa com Fototerapia

Mais um caso clinico tratado com fototerapia que resultou em absoluto sucesso.  Paciente de 70 anos apresentava úlceras de estase venosa, as lesões eram absolutamente dolorosas, havia formação de tecido necrótico na região perilesional, realizamos então o tratamento com coberturas especiais de quatro dias e fototerapia clínica com LED vermelho e infravermelho para cicatrização e inflamação respectivamente. Após 6 semanas obtivemos este resultado, cicatrização completa sem dor e melhora na qualidade de vida da paciente. Ferida na região do tendão calcâneo com tecido necrótico. Processo de granulação Estado pleno de cicatrização Ferida na região supra maleolar lateral com necrose Formação de tecido de granulação Cicatrização concluída

Reabilitação de paciente com ferida por DAOP

A doença arterial obstrutiva periférica é um problema muito comum em pacientes idosos e com insuficiência vascular periférica. Consiste na obstrução das artérias por causa de uma formação ateromatosa. Devido esta obstrução a passagem do sangue é diminuída para as extremidades, com isso os tecidos entram em processo de sofrimento pela hipóxia, podendo chegar ao estado de anóxia. Com esta condição surgem as feridas nos membros inferiores por lesão celular. Aqui vamos falar de um caso clínico de DAOP, em que a paciente era além de portadora de angiopatia periférica, diabética tipo 2. Apresentava retinopatia diabética com comprometimento de 100% da visão estando completamente cega. A ferida apresentava um comprometimento de mais de 50% da planta do pé de da face plantar do hálux esquerdo. Aderências necróticas estavam presentes na ferida. Para hidrolisação das necroses foram utilizados meios enzimáticos para o debridamento químico. Assim a remoção das necroses permitirá a contr