Pular para o conteúdo principal

Reabilitação de paciente com ferida por DAOP

A doença arterial obstrutiva periférica é um problema muito comum em pacientes idosos e com insuficiência vascular periférica. Consiste na obstrução das artérias por causa de uma formação ateromatosa. Devido esta obstrução a passagem do sangue é diminuída para as extremidades, com isso os tecidos entram em processo de sofrimento pela hipóxia, podendo chegar ao estado de anóxia. Com esta condição surgem as feridas nos membros inferiores por lesão celular.
Aqui vamos falar de um caso clínico de DAOP, em que a paciente era além de portadora de angiopatia periférica, diabética tipo 2. Apresentava retinopatia diabética com comprometimento de 100% da visão estando completamente cega.


A ferida apresentava um comprometimento de mais de 50% da planta do pé de da face plantar do hálux esquerdo. Aderências necróticas estavam presentes na ferida. Para hidrolisação das necroses foram utilizados meios enzimáticos para o debridamento químico. Assim a remoção das necroses permitirá a contração das margens da ferida.


Iniciamos o tratamento da ferida com a fototerapia com luz vermelha para cicatrização, e infra vermelha para estimular a síntese do colágeno.





Podemos então avaliar a contração da ferida até completa cicatrização. A fototerapia foi completamente capaz de cicatrizar uma ferida complexa e de grande dimensão.

Comentários

  1. Não há no mundo sensação melhor do que usar o que se sabe pra ajudar as pessoas!
    Parabéns, vc merece todo respeito.

    ResponderExcluir
  2. Cara, vc é incrível. Salvando pés e na verdade, salvando vidas. Sim, pq qdo vc dá qualidade de vida, está salvando a vida dela.
    Parabéns Ítalo, não conheço ninguém melhor e mais humilde que vc.

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Adriana, minha querida obrigado pelas palavras e pelo carinho. beijão.

      Excluir
  3. Somos seus fãs. Muito gratos por ter vc em nossas vidas, cuidando com tanto amor , dedicação e competência dos pés de Jurandir. Depois de conhecê - lo tivemos enfim tranquilidade e segurança . Namastê _/\_

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Minha amiga querida, muito obrigado por todo o carinho e confiança que recebo de vocês dois, moram no meu coração e não pagam aluguel

      Excluir

Postar um comentário

Postagens mais visitadas deste blog

Onicomicose mista por Fusarium e Trichosporon.

Olá meus amigos, bom dia. Gostaria de compartilhar com vocês um interessante caso que acompanho há um ano e dois meses e agora obtive um excelente resultado e finalmente a liberação da paciente. Foto 1. Início da infecção fúngica. Observa-se a invasão distal que caracteriza uma OSDL (Onicomicose subungueal distal e Lateral) Foto 2. A paciente chegou ao meu consultório com esta forma clínica, evoluida ao longo de 11 anos, a onicomicose instalou-se em ambas laterais causando uma distrofia proxima à matriz ungueal. Paciente do sexo feminino, 43 anos. Apresenta uma severa onicomicose no hálux esquerdo. Realizou o primeiro exame micológico em 2007 e foi isolado um fungo do gênero Aspergillus, com dermatologista iniciou-se o tratamento com antifúngico por via oral, após dois anos de tratamento não ho uve regressão. A paciente decidiu buscar outro profissional dermatologista, este solicitou novo exame e foi isolado, desta vez um fungo da classe das leveduras, do gênero C

Dermatomicoses por fungos demáceos

As onicomicoses são infecções que ocorrem nas unhas que tem como agentes etiológicos os fungos. Existe uma variedade grande de fungos na natureza e cada grupo de fungos apresenta características muito particulares. Os três grupos de fungos que causam doença nas unhas são as leveduras, os dermatófitos e os fungos filamentosos não dermatófitos. Os agentes do ultimo grupo FFND, são ainda subdivididos em hialinos ou demáceos. Os fungos hialinos são aqueles que à microscopia óptica apresentam estruturas celulares transparentes com aparência vítrea, ao passo que os fungos demáceos são aqueles que tem a capacidade de sintetizar melanina, ou seja, as suas hifas são castanhas, por serem melanizadas. Esta capacidade de síntese da melanina confere ao fungo uma maior resistência à ação da luz, fotoproteção. Por isso os mecanismos de tratamento da micose deve ser específico, pois trata-se de um fungo naturalmente mais resistente que os demais. As formas clínicas de lesão podem ocorrer na

Cauterização de Calo com Núcleo

Paciente do sexo feminino, 43 anos. Buscou serviços de podologia por causa de um heloma na segunda cabeça metatarsal que lhe produzia grande desconforto à sensação de estar com um espinho no pé. Havia já tratado com ácido salicílico sem sucesso sob a orientação de um dermatologista, resultou que formou-se um processo inflamatório e doloroso, por isso suspendeu o ácido salicílico e resolveu buscar ajuda com um profissional de podologia. Realizei então uma cauterização química com ácido nítrico.  Aplicado corretamente, o ácido tem ação exclusivamente local, não compromete os tecidos adjacentes agindo apenas cobre a lesão. O calo sai completamente hidrolisado, ficando uma lesão circular a nível dérmico indolor e não sangrante. Realizamos a aplicação de fototerapia com laser 2 vezes por semana durante três semanas. O resultado é uma regeneração celular rápida e sem cicatrizes devido à fotobiomodulação.