Olá meus amigos, bom dia. Gostaria de compartilhar com vocês um interessante caso que acompanho há um ano e dois meses e agora obtive um excelente resultado e finalmente a liberação da paciente.
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Foto 1. Início da infecção fúngica. Observa-se a invasão distal
que caracteriza uma OSDL (Onicomicose subungueal distal e Lateral) |
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Foto 2. A paciente chegou ao meu consultório com esta forma clínica, evoluida ao longo de 11 anos,
a onicomicose instalou-se em ambas laterais causando uma distrofia proxima à matriz ungueal. |
Paciente do sexo feminino, 43 anos. Apresenta uma severa onicomicose no hálux esquerdo. Realizou o primeiro exame micológico em 2007 e foi isolado um fungo do gênero Aspergillus, com dermatologista iniciou-se o tratamento com antifúngico por via oral, após dois anos de tratamento não houve regressão. A paciente decidiu buscar outro profissional dermatologista, este solicitou novo exame e foi isolado, desta vez um fungo da classe das leveduras, do gênero Candida e da espécie albicans. Foi iniciado novo tratamento medicamentoso sistêmico. Após pouco mais de um ano e não havendo resultados satisfatórios a paciente abandonou o tratamento, ficando 3 anos tratando empiricamente por conta própria. Buscou novamente os serviços médicos e foi isolado um novo fungo do gênero Fusarium. Iniciou-se uma nova farmacoterapia com duração de um ano igualmente sem resultados satisfatórios.
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Foto 3. Cultura da paciente |
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Foto 4. Microscopia direta da paciente |
Foi quando a micologista que a acompanhava encaminhou-a para mim. Realizei uma nova coleta de amostras das unhas e realizamos análises laboratoriais destas amostras. Observamos então uma numerosa quantidade de hifas artrosporadas. Isolamos o fungo do gênero Trichosporon sp. Este microrganismo é sensível ao itraconazol, a paciente fez a terapia medicamentosa em pulsos de 3 para 1em 7 pulsos sob a orientação de um dermatologista. Comigo a paciente fez a PDT (Terapia Fotodinâmica) e a aplicação de ácido. Os resultados obtidos foram satisfatórios como se pode observar.
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Foto 5. Aspecto amarelado proveniente de aplicação tópica local do ácido nítrico |
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Foto 6. Unha crescendo durante as aplicações do ácido.
Nota-se já um padrão de adesão da unha ao leito |
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Foto 7. Unha com metade do seu tamanho natural, já com aspecto de uma unha saudável |
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Foto 8. Aspecto clínico da unha após um ano e dois meses de tratamento |
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Foto 9. Unha completamente curada após um ano e meio de tratamento |
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